sexta-feira, 30 de março de 2012

AMEC/BRV INICIA CURSOS NA COMUNIDADE.

     A Associação de Mulheres em Busca de Cidadania, iniciou no dia 12 de março um curso de bordado em fitas.  O curso acontece toda sexta-feira no Centro de Referência à Mulher, atual sede da AMEC/BRV.
  As  pessoas interessadas  falar com Maria Dalva
 Telefones: 3549 1201 celulrar 9996 5633.

domingo, 18 de março de 2012

Justiça mandou prender 3,7 mil em MT por violência a mulheres

08 de Março de 2012 - 13:31
Fonte: Assessoria.
 Cinco anos e meio de funcionamento das Varas Especializadas de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher já resultaram em 3.761 prisões, das quais 3.348 em flagrante e 413 decretadas preventivamente. Hoje é muito mais provável ser preso por bater numa mulher do que por praticar um furto. A opinião é da juíza Ana Cristina Silva Mendes, titular da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá, cuja instalação ocorreu em 22 de setembro de 2006, há cinco anos e meio. Coincidentemente, no mesmo dia em que começou a vigência da Lei 11.340, também conhecida como Lei Maria da Penha, criada para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Para marcar o Dia Internacional da Mulher, a ser comemorado nesta quinta-feira, a magistrada, que é a atual presidente do Fórum Nacional de Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid), divulga um balanço das ações das quatro Varas Especializadas em funcionamento no Estado - duas em Cuiabá, uma em Várzea Grande e uma em Rondonópolis (200 km ao sul de Cuiabá).
Nestes cinco anos e meio, foram distribuídos quase 45 mil processos, que resultaram em 3.761 prisões, das quais 3.348 foram em flagrante e 413 decretadas preventivamente, além da imposição de 18.186 medidas protetivas de urgência, o que impede o agressor de se aproximar da vítima por uma determinada distância.
Segundo a magistrada, todas as quatro Varas Especializadas estão devidamente estruturadas e, com a implantação da Coordenadoria das Varas de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (Cemulher), dirigida por ela, estão sendo intensificadas medidas visando melhorar ainda mais seu funcionamento.
As duas varas de Cuiabá responderam por 2.251 destas prisões, sejam elas em flagrante ou preventivas, um percentual de quase 60%, e por quase 70% das medidas protetivas de urgência impostas, num total de 12.530. A Vara de Várzea Grande, por sua vez, decretou 742 prisões em flagrante (19,7%) e aplicou 2.309 medidas protetivas de urgência (12,69%), enquanto a de Rondonópolis registrou 745 prisões em flagrante e 23 preventivas (20,4%) e impôs um total de 3.347 medidas protetivas (18,4%).
"A lei precisa ser divulgada e aplicada com rigor, para ter efeito pedagógico, para que haja mudanças culturais e comportamentais. Pode-se não mudar todos, mas é possível mudar uma boa parcela. Quem é preso uma vez, não quer ser preso novamente", diz Ana Cristina Mendes.
Segundo ela, não se pode aceitar a cultura de que a mulher é propriedade do homem, que deve a ele submissão, levando-o a se comportar de forma possessiva, ciumenta, arrogante e agressiva. "No sentido bíblico, a interpretação correta é a de que a mulher não é submissa ao homem, mas está sob a sua mesma missão. Ou seja, são iguais, parceiros. O homem é visto como protetor, não para agredir, mas para enlaçar", diz a juíza.
Segundo ela, influências externas, principalmente o álcool e as drogas, potencializam o homem primitivo (das cavernas), aquele que não aceita a rejeição da mulher, que fantasia amantes. "Muitas vezes, a mulher começa a viver o ciclo da violência e não percebe, porque muitas vezes começa na fase da paixão. De repente, vem o período do estranhamento, quando surgem as agressões verbais (o homem coloca defeito em tudo, chama a mulher de preguiçosa, etc.), até chegar à agressão física. Após a agressão, volta a ‘lua de mel". A situação chega ao limite quando este comportamento se transforma num círculo vicioso", diz.
A magistrada compara esta imagem à da gaiola dourada, em que a mulher, ao invés de tentar sair desta situação, prefere nela se manter. "Quando abre a porta para sair e está no momento de se libertar, não sai, com o argumento de que ‘ele vai melhorar", lamenta Ana Cristina Mendes, acrescentando que este comportamento, quando constante, tende a se reproduzir na vida dos filhos. Ou seja, os homens tendem a ser agressores, enquanto as mulheres, vítimas.
Além da aplicação rigorosa da lei, a Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher não apenas faz divulgação constante da Lei Maria da Penha como promove programas de palestras aos agressores domésticos que estão detidos. "Parece que eles estão se conscientizando, pois já não ouço mais a expressão ‘doutora, não sei porque estou aqui. Não matei e nem roubei, apenas dei uns tapas em minha mulher", como era comum ouvir", conclui a juíza.
Álcool e desistência, uma rotina

Muitas mulheres vítimas de agressão de seus companheiros desistem de continuar com a denúncia, o que não poderá mais ser feito, porque o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, em fevereiro deste ano, que qualquer pessoa pode fazer a denúncia, mesmo contra a vontade da vítima. O motivo alegado é que após o "susto" pela denúncia, a maioria muda completamente de comportamento.
Em alguns dos depoimentos concedidos à magistrada, as vítimas, cujos nomes aqui são fictícios para preservá-las, colocam a bebida como principal motivo para as agressões. É o caso, por exemplo, de Cleusina Silva. Segundo ela, seu companheiro sempre foi um homem muito trabalhador, "mas quando bebia era uma agonia. Após a audiência e a juíza deixar claro para ele que aquela seria sua última chance, nunca mais me agrediu. A aplicação da lei foi boa", disse.
"Desisti da ocorrência, porque ele melhorou. Reduziu a bebida e não me agrediu mais, porque sabe que se fizer, darei queixa novamente. Não vou permitir agressões nem à minha pessoa nem aos meus filhos", afirmou Edineia Santana.
Já Marinete Nonato, mãe de um filho deficiente que a impedia de trabalhar o dia inteiro fora de casa, também não quis dar seqüência à denúncia, mas tomou uma outra decisão. "Após fazer concurso público, comecei a trabalhar meio expediente, o que me dá tempo para cuidar de meu filho, e fiquei independente. Ainda estamos vivendo juntos, mas já pedi a separação".
Esta é também a decisão de Maria Auxiliadora, mãe de três filhos e que recebe meio salário mínimo de pensão do marido. Além da bebida, ela culpa a sogra pelas agressões. "Sempre foi bom pai, bom homem, mas a mãe dele atrapalha. Não vou voltar, vou para São Paulo, sozinha".
Fonte: Sonoticias


quarta-feira, 14 de março de 2012

Brasil é o maior criador de empregos na América Latina, diz pesquisa

A expectativa mundial sobre a evolução dos empregos no segundo trimestre deste ano destaca a Índia com 44% da criação de postos de trabalho, seguida por Brasil (39%) e Taiwan (31%), informou nesta terça-feira um representante da firma internacional Manpower.


O gerente para a América Central da companhia de recrutamento de pessoal, o costa-riquenho Eric Quesada, apresentou em entrevista coletiva os resultados da enquete aplicada trimestralmente para determinar o potencial de criação de empregos em várias regiões do planeta.

A consulta, que ouviu 65 mil empresários em 41 países e territórios ao redor do mundo, se aplica a dez países do continente americano, liderados nesta ocasião pelo Brasil, seguido por Peru (27%), Colômbia (18%), Costa Rica (17%), Panamá (16%), México e Guatemala (15% cada um), Argentina (14%), Canadá (13%) e Estados Unidos (10%).

No trimestre anterior, o Brasil também esteve na liderança, com 33% da expectativa de criação de empregos, à frente de Panamá (24%), Colômbia (17%), Costa Rica e Peru (cada um 16%), Argentina, Canadá e México (cada um 14%), Guatemala (11%) e EUA (9%).

"Regionalmente, os empregadores dos dez países pesquisados no continente americano reportaram tendências positivas. Só os do Panamá reportaram uma notável queda na tendência ao compará-la com o trimestre anterior", aponta o relatório.

Quanto às profissões com mais demanda, Quesada especificou que giram "em torno das ciências exatas", com mais oportunidades e salários para trabalhadores que sejam ao menos bilíngues, com renda 30% maior, em média.

O funcionário da Manpower advertiu, no entanto, que na América Latina "não necessariamente estamos criando todas as oportunidades, nem estão sendo formadas as pessoas necessárias para novas contratações".

Quesada indicou que na região a formação em ciências sociais capta 50% dos estudantes, mas a metade da demanda está nas profissões de ciências exatas, como engenharia, informática e contabilidade.

"Em nível mundial, os empregadores de Índia, Brasil, Taiwan, Peru e Turquia reportam os planos de contratação mais otimistas, e os mais débeis estão na Grécia, Espanha e República Tcheca, nos quais uma grande percentagem de empregadores planeja reduzir seus plantéis", finalizou. (Agência EFE).
fonte: Amigos do Presidente Lula

domingo, 11 de março de 2012

Comemoração do Dia Internacional da Mulher foi sucesso total



A AMEC/BRV, comemorou o Dia Internacional da mulher  no sábado 10/03/2012. O Evento ocorreu no Centro de Referência da Mulher, a sala de reuniões ficou lotada. 
 Antes das apresentações culturais as associadas se reuniram em assembleia para deliberarem sobre  a cedência de espaço para a Associação de Moradores realizarem suas atividades. Após  várias discussões de contra e a favor, foi aprovado por unanimidade, que A AMEC/BRV cederá uma sala para escritório, uma sala grande para atividades dos jovens e também dividirá a sala de reuniões. Entretanto  a Associação de moradores também dividirá com a Amec, a sala dos jovens que segundo o presidente, Osvaldir Cruz servirá para curso. 
 Logo após foi passados os informes e lançada oficialmente a Biblioteca Comunitária Mulheres em Busca de Cidadania. Também  foi lançado um abaixo assinado para mobilizar  a implantação da delegacia da Mulher.
 Na abertura das apresentações a Miss Mato Grosso Infantil desfilou para as associadas. A garota  é filha de uma das associadas.  
 Houve exposição de fotos, cartazes, faixas e apresentações culturais.
  Houve sorteio de prêmios, pula- pula para as crianças. Foi servido  salgados, refrigeristas e um  gostoso bolo de chocolate.
  A agradecemos a Deus pela oportunidade de  estramos  juntas mais uma vez. Aproveitamos o momento para agradecer aos nossos colaboradores.  
 Esteve prestigiando o evento, a única Vereadora de Lucas do Rio Verde, Senhora Ana kotrade,  que  também foi  a primeira dama do municipio.
    Em termos de empoderamento da mulher luquense , precisamos avançar muito ainda. 
                                 Maria Dalva 
                                    Presidenta .
 A TV Rio Verde esteve presente no evento

Comemoração do Dia Internacional da Mulher foi sucesso total





A AMEC/BRV, comemorou o Dia Internacional da mulher  no sábado 10/03/2012. O Evento ocorreu no Centro de Referência da Mulher, a sala de reuniões ficou lotada. 
 Antes das apresentações culturais as associadas se reunirão em assembleia para deliberarem sobre  a cedência de espaço para a Associação de Moradores realizarem suas atividades. Após  várias discussões de contra e a favor, foi aprovado por unanimidade, que A AMEC/BRV cederá uma sala para escritório, uma sala grande para atividades dos jovens e também dividirá a sala de reuniões. Entretanto  a Associação de moradores também dividirá com a Amec, a sala dos jovens que segundo o presidente, Osvaldir Cruz servirá para curso. 
 Logo após foi passados os informes e lançada oficialmente a Biblioteca Comunitária Mulheres em Busca de Cidadania. Também  foi lançado um abaixo assinado para mobilizar  a implantação da delegacia da Mulher.
 Na abertura das apresentações a Miss Mato Grosso Infantil desfilou para as associadas. A garota  é filha de uma das associadas.  
 Houve exposição de fotos, cartazes, faixas e apresentações culturais.
  Houve sorteio de prêmios, pula- pula para as crianças. Foi servido  salgados, refrigeristas e um  gostoso bolo de chocolate.
  A agradecemos a Deus pela oportunidade de  estramos  juntas mais uma vez. Aproveitamos o momento para agradecer aos nossos colaboradores.  
 Esteve prestigiando o evento, a única Vereadora de Lucas do Rio Verde, Senhora Ana kotrade,  que  também foi  a primeira dama do municipio.
    Em termos de empoderamento da mulher luquense , precisamos avançar muito ainda. 
                                 Maria Dalva 
                                    Presidenta .

sábado, 10 de março de 2012

Comissão do novo CP confirma ampliação das hipóteses de aborto legal

A comissão de juristas instituída pelo presidente do Senado, senador José Sarney, para elaborar o anteprojeto do novo Código Penal aprovou, nesta sexta-feira, 9, propostas de mudanças nos artigos que tratam do aborto e dos crimes contra a dignidade sexual. As sugestões vão integrar texto a ser transformado em PL.
Depois de quase seis horas de debates, os especialistas decidiram manter como crime a interrupção intencional da gravidez, mas com a ampliação dos casos em que a prática não é punida. As mudanças propostas foram criticadas por um grupo de manifestantes que se postou ao fundo da sala da comissão protestando contra o aborto.
Atualmente o aborto é permitido apenas em gravidez resultante de estupro e no caso de não haver outro meio para salvar a vida da mulher. O anteprojeto passa a prever cinco possibilidades:
  • quando a mulher for vítima de inseminação artificial com a qual não tenha concordância;
  • quando o feto estiver irremediavelmente condenado por anencefalia e outras doenças físicas e mentais graves;
  • quando houver risco à vida ou à saúde da gestante;
  • por vontade da gestante até a 12ª semana da gestação (terceiro mês), quando o médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições de arcar com a maternidade.
"Há setores que defendem a descriminalização do aborto e há setores que defendem a permanência do texto atual. Estes segmentos são dignos de respeito. Puderam trazer seus pontos de vista. Todos foram ouvidos. A solução que encontramos foi a intermediária. Aborto permanece crime. O que fizermos, porém foi permitir que não o seja em algumas situações", afirmou o procurador Luiz Carlos Gonçalves, relator-geral da comissão.
O procurador lembrou que o tema exigiu muita reflexão, diante da importância de se equilibrar os direitos fundamentais do feto e da mãe.
"Votamos pela permissão do aborto praticado por médico até a 12ª semana de gestação, desde que haja comprovação de que a mulher não pode levar adiante a gravidez. Sabemos que é uma situação muito dolorosa. Na verdade, o aborto é sempre traumático e deixa seqüelas psicológicas e físicas", explicou.
Crimes sexuais
O grupo de especialistas passou boa parte da reunião discutindo também mudanças nos crimes contra a dignidade sexual. Conforme decisão por votação, o estupro será subdividido em três modalidades: anal, oral e vaginal.
"Há um grave problema na legislação atual, que junta ofensas distintas como estupro e o antigo atentado violento ao pudor numa conduta só. Agora estamos especificando melhor para a aplicação da pena adequada", explicou o relator.
Ele citou como exemplo de indefinição comum a situação em que uma mulher é molestada por um homem no transporte coletivo:
"Nestes casos, atualmente há quem considere estupro, mas também há os que julgam ser uma mera contravenção. Nossa proposta agora sobre crimes sexuais dá um quadro seguro abrangendo diversos níveis de violência, com penas adequadas a cada um destes níveis", explicou.
Além disso, foi aprovada a criação de outros dois crimes. Um deles é o molestamento sexual (constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou se aproveitando de situação que dificulte a defesa da vítima, à prática de ato libidinoso diverso do estupro vaginal, anal e oral). O outro é a manipulação e introdução sexual de objetos (constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a suportar a manipulação vaginal ou anal ou a introdução de objetos).

_________________
Esta matéria foi colocada no ar originalmente em 10 de março de 2012.
ISSN 1983-392X
 Fonte: Migalhas Quente

quinta-feira, 8 de março de 2012

PARABÉNS MULHERES ! Feliz dia internacional das mulheres

                                  

 
Mulheres fracas, fortes.
Não importa.
Mulheres mostram que mesmo através da fragilidade.
São fortes o bastante para erguerem sempre cabeça
Sem desistir, pois sabemos que somos capazes de vencer.

Temos a delicadeza das flores
A força de ser mãe,
O carinho de ser esposa,
Reciprocidade de ser amiga,
A paixão de ser amante,
E o amor por ser mulher!

Somos fêmeas guerreiras, vencedoras,
Somos sempre o tema de um poema
Distribuímos paixão, meiguice, força, carinho, amor.

Somos um pouco de tudo
Calmas, agitadas, lentas!
Vaidosas, charmosas, turbulentas.

Mulheres fortes e lutadoras.
Mulheres conquistadoras
Que amam e querem ser amadas
Elegantes e repletas de inteligência

Com paciência
O mundo soube conquistar.
Mulheres duras, fracas.
Mulheres de todas raças
Mulheres guerreiras
Mulheres sem fronteiras
Mulheres... Mulheres...

COMEMORAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

       

                     
CONVITE     
                                 A  Associação de Mulheres do Bairro Rio Verde convida você mulher, para 
                                 participar  da comemoração do Dia Internacional  da  Mulher,  no dia 10 de       
                                 março, às 15:30 hs,  no Centro de Referência da Mulher. No ato serão   
                                 repassados os seguintes informes:
* Regularização de documentação,
* Participação da  AMEC  na inauguração do  PSF do Bairro Rio Verde,
* Parcerias feitas entre AMEC e o  PODER EXECUTIVO,
* Lançamento oficial da Biblioteca Comunitária  Mulheres em Busca de Cidadania,
* Abaixo assinado para viabilização da Delegacia da Mulher.



HOMENAGENS:
                             


                                      *  Oração.
                                  * Leitura de mensagens
                                  * Exposição de fotos. 
         * Dinâmica de grupo
         * Apresentação musical
         * Sorteio de brindes.



FECHAMENTO:
   Lanche Coletivo. (Se possível, cada mulher levar um prato com salgados, doces ou   
   refrigerantes).
"PARTICIPANDO SEM MEDO DE SER MULHER"
Amec/2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

Declaração da Marcha Mundial das Mulheres Dia Internacional de Luta das Mulheres - 2012

Declaração da Marcha Mundial das Mulheres
Dia Internacional de Luta das Mulheres - 2012
Neste 8 de março, nós, as mulheres da Marcha Mundial das Mulheres, seguimos marchando, resistindo, e construindo um mundo para nós, os outros, os povos, os seres vivos e a natureza. Nossas ações continuam enfrentando embates com o paradigma mortal do capitalismo, com suas falsas soluções para as crises e com a ideologia fundamentalista conservadora.

Vivemos uma crise do sistema capitalista, racista e patriarcal que, para se sustentar, impõe brutais “medidas de austeridade” que obrigam a nós, os povos, a pagar por uma crise que não provocamos: são cortes nos orçamentos de todos os serviços sociais, diminuição de salários e de pensões, estímulo à guerras e avanço da mercantilização de todas as esferas da vida. Nós, as mulheres, pagamos o preço mais alto: somos as primeiras a ser demitidas e, além das tarefas domésticas mais habituais, somos obrigadas a assumir as funções antes cobertas pelos serviços sociais. Tais medidas carregam o peso da ideologia patriarcal, capitalista e racista e são expressão de políticas de incentivo para que voltemos ao mundo privado, ao mesmo tempo que estimulam o avanço da prostituição e da venda das mulheres, o aumento da violência contra nós, o tráfico e as migrações.

Denunciamos a contínua imposição de acordos de livre comércio, que tentam transformar os bens comuns como saúde, educação e água em mercadorias, e aprofundam um mercado de exploração da mão de obra barata nos países do Sul. Recusamos a cultura do consumo que empobrece mais as comunidades, gerando dependência e exterminando as produções locais.

Nos solidarizamos com as mulheres em luta na Europa, especialmente na Grécia mas também em Portugal, Galicia, Estado Espanhol, Itália e Macedonia, que se estão organizando para resistir à ofensiva neoliberal e retrógrada promovida pelas instituições financeiras e políticas, e seus próprios governos, a serviço dos interesses das corporações transnacionais. Nos solidarizamos também com todas as mulheres do Sul que enfrentam a fome, a pobreza, a superexploração do trabalho e a violência, mas que seguem construindo sua resistência.

Denunciamos o avanço da militarização em todo mundo como estratégia de controle dos nossos corpos, vidas, movimentos e territórios. A militarização garante o neocolonialismo, o novo saque e apropriação do capital sobre os recursos naturais e a manutenção do enriquecimento da indústria armamentista frente à crise. Constatamos com temor a ameaça de retorno do militarismo e do autoritarismo como valores na sociedade em diferentes países ao redor do mundo, como: no Oriente Médio, na Tunisia, Líbia e Egito, onde as mulheres e os povos continuam em luta contra todo tipo de ditadura fundamentalista e por uma verdadeira democracia; na Palestina onde as mulheres lutam contra o colonialismo e o sionismo; em diversos países Africanos – como em Senegal onde o governo se utiliza da força do exército por interesses eleitorais, ou no Mali onde grupos armados aterrorizam a população civil em sua luta pelo controle da região norte; em Honduras, México, Guatemala e Colômbia onde há processos de re-militarização; e em diversos países em Ásia-Oceania onde a presença das tropas militares dos Estados Unidos está sendo reforçada.

Nos solidarizamos com as mulheres e os povos em resistência e luta em todos os territórios que estão em guerra, sob controle militar e em risco de serem controlados, ou aqueles que vivem os impactos nefastos da presença militar estrangeira. Apesar disso, nós, mulheres, continuamos defendendo nosso território, corpo e terra da exploração dos exércitos regulares e irregulares, estatais e privados.

Denunciamos a estratégia coordenada dos meios de comunicação globalizados que buscam  revigorar dogmas e valores conservadores, e que põem em risco as conquistas e avanços das mulheres em todo o mundo.

Os espaços de participação são fechados, o protesto é criminalizado, e o direito a decidir sobre nossos corpos é cerceado. Nossa autodeterminação reprodutiva está ameaçada onde a conquistamos, como, por exemplo, em diversos países da Europa (como Portugal e Espanha) e da América do Norte, nos quais o aborto é legalizado, mas este direito é atacado na prática por cortes dos orçamentos públicos que têm como alvo os hospitais e os serviços de interrupção da gravidez. Em muitos outros países, como na América Latina e vários países da Ásia-Oceania, as mulheres que abortam seguem sendo criminalizadas, como no Brasil, Japão e Vanuatu. No México, o aborto é legalizado no Distrito Federal e criminalizado no resto do país. Em Honduras, a pilula do dia seguinte foi proibida. Na Nicarágua, o aborto mesmo em situações de risco de vida para a mãe ou em casos de estupro se torna um crime através de uma Reforma Constitucional. A Rússia segue este exemplo com a primeirda dama à frente de campanhas para proibir o aborto em qualquer situação. Grupos auto-intitulados “pró-vida” defendem na realidade a morte das mulheres, insultam a nós e às profissionais de saúde na América do Norte, pressionam o parlamento para rever a lei na África do Sul e impedem qualquer discussão no Paquistão.

Nos solidarizamos com todas as mulheres que seguem lutando e enfrentando conflitos com a polícia, o Estado e o poder judiciário injusto, bem como com aquelas que enfrentam a violência que sofrem.

Frente a estas situações, estamos nas ruas, temos alternativas que já estamos construindo e vivenciando. Reiteramos que seguiremos nos fortalecendo, a partir de nossos corpos e territórios em resistência, aprofundando nossos sonhos de transformações estruturais em nossas vidas e marchando até que todas sejamos livres!

Fazemos um chamado à articulação de nossos movimentos e às alianças com os outros movimentos sociais, pois só assim construiremos um mundo em liberdade.

Em todo o mundo, 8 de março de 2012




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Postado por Blogger no A Vida como Mulher em 3/05/2012 07:19:00 PM

Espetáculo “Viola, Violão, Poesias e Cantigas” marca as comemorações do Dia Internacional da Mulher





Ontem dia 03/04 foi realizado um encontro de mulheres na Câmara 
Municipal. O evento foi organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social  para comemorar o Dia Internacional da Mulher.
Espetáculo “Viola, Violão, Poesias e Cantigas” marcou  muito. Foi maravilhoso este espetáculo com muita musicas sertaneja tipo raiz mesmo, poesias, piadas,  Musicas como Luar do Sertão, moreninha Linda,   fogão de lenha entre outras  que levantou a mulherada que cantava com a garganta e coração.
No final houve sorteio de brindes A câmara de vereadores estava lotada.
  Cada mulher recebeu uma camiseta da Campanha " Mato Grosso respeitando a Mulher"  
Parabéns a secretária Maria Sedenir e a sua competente equipe de trabalho.


                                            créditos amec/brvmaria dalva

sábado, 3 de março de 2012

AMEC/BRV PREPARA A COMEMORAÇÃO DO INTERNACIONAL DA MULHER

               

  CONVITE.

A data será comemorada pela AMEC/BRV no dia 10 de março, as 15:30 horas  no Centro de   Referência da da Mulher.

   Logo no início será repassado  alguns informes:

 * Regularização de documentação.
  * Participação da  AMEC  no evento de inauguração do  Posto de Saúde familiar do Bairro Rio Verde,
   * Parcerias feitas entre AMEC e  E O PODER EXECUTIVO para a construção da Creche Irmãs Carmelitas, Posto de Saúde,  Praça e Academia da Terceira idade.
   * Lançamento oficial da Biblioteca Comunitária  Mulheres em Busca de Cidadania.
  *  Abaixo assinado para viabilização da Delegacia da Mulher.

  HOMENAGENS:
        * Leitura de mensagens
        * exposição de fotos. 
       *  Oração.
        *  Dinâmica de grupo
        *  Entrega de cartões 
        * Apresentação musical
        *Sorteio de brindes.

      Fechamento: Lanche Coletivo.

      OBS: Cada mulher levar um prato com salgados, doces ou refrigerantes.( se  for possível).

 Caso não possa levar,  não se preocupe, compareça igual, pois Deus com certeza proverá tudo. 

       "PARTICIPANDO SEM MEDO DE SER MULHER"

                Maria Dalva de Oliveira Fernandes. 
                   Presidenta da Amec/ 2012
      

sexta-feira, 2 de março de 2012

Espetáculo “Viola, Violão, Poesias e Cantigas” marca as comemorações do Dia Internacional da Mulher

O evento será realizado neste domingo (04), a partir das 19h30, no auditório da Câmara Municipal. A entrada é gratuita.


Clique para abrir a foto

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março, a Prefeitura de Lucas do Rio Verde promove neste domingo (04), o espetáculo “Viola, Violão, Poesias e Cantigas”. O musical será apresentado no auditório da Câmara Municipal, a partir das 19h30.
De acordo com a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Maria Sidinir Bif Stechert, além de comemorar a data, o objetivo do evento é proporcionar um momento de cultura e lazer para as mulheres. 
A Câmara Municipal está localizada à Avenida Pará, nº 359 E, Bairro Cidade Nova. A entrada é gratuita.
fonte: Ascom/Marcello Paulino.


Internautas lançam candidatura de Eliana Calmon a Presiência da República

Uma notinha publicado nesta sexta feira (02, no jornal Correio Braziliense, informa que os internautas de redes sociais estão lançando  um nome para candidata a presidência em 2014

Eliana Calmon é nome que surge em campanha para a Presidência da República. A princípio parece absurdo. Partido político, apoio da base, acertos e trocas. O certo é que a população está sedenta de heróis que enfrentem todas as passagens malcheirosas, que falem alto em defesa do que é justo ou ainda que tenham a coragem de trocar as gavetas carregadas de ranço por produtos saudáveis. Com a internet não se brinca. Só acha graça quem não se deu conta que ela é o 5º poder. 

Fonte: Amigos do Presidente Lula.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Mulheres:uma historia de luta


“Durante muito tempo foi questão incongruenteou ausente. Voltadas ao silêncio da reprodução materna e doméstica, na sombra da domesticidade que não merece ser quantificadaou narrada, terão mesmo as mulheres uma história?"
Duby Perrot. História das mulheres e antiguidade, Edições Afrontamento, Porto: 1990)

A luta das mulheres, por um mundo melhor, mais justo e igualitário é milenar. Muitas mulheres antes de nós trilharam um caminho árduo, sofreram com torturas, foram estupradas nas guerras, queimadas vivas em fogueiras  e fábricas. 

A partir destas lutas e ações sociais, as mulheres passaram a ser consideradas sujeitos de direitos específicos e obtiveram avanços na proteção dos seus direitos, nas esferas internacional e em consequência também a nível nacional.
Di Cavalcanti- Mulheres prostentando
Sabemos que as últimas décadas do século 20 foram caracterizadas por um processo de consolidação da nova linguagem dos direitos humanos, que passou a contemplar também preocupações com a cidadania feminina e as relações de gênero, desencadeando políticas públicas, tais como: dos direitos trabalhistas e previdenciários; dos direitos políticos e civis; da saúde sexual e reprodutiva; e da violência de gênero. Todo este avanço e resultado da militância de mulheres ao longo da história.  quero  a partir de hoje fazer uma viagem no tempo e dar visibilidade a estas mulheres.
Século 16
Na colonização do Brasil – séc. XVI - A Coroa Portuguesa, diante de recursos limitados ou falta de interesse, delegou a tarefa de colonização de determinadas áreas a particulares, através da doação de lotes de terras a nobres e pessoas de confiança do Rei Dom João VI.  Este sistema ficou conhecido como Capitanias Hereditárias. Entre as Capitanias que mais prosperaram estavam, exatamente, as que foram governadas, não exclusivamente pelos donatários que receberam a Carta de Doação, mas por suas esposas.Vejamos três destas mulheres a seguir:

Ana Pimentel :procuradora de Martins Afonso de Souza, donatário da Capitania de São Vicente. Coube a ela a administração da capitania a partir de 1534. Implantou entre outras coisas, o cultivo da laranja, arroz, trigo e criação de gado. O importante papel desempenhado por Ana na administração da capitania não mereceu da história oficial o reconhecimento devido, embora ela o tenha exercido por mais de uma década.
Em 1536, Ana fez uma carta de doação de sesmaria para Brás Cubas, que só tomou posso efetiva das terras em 1540. Nomeou ainda, sucessivamente, como capitão-mor da capitania de São Vicente, Antônio de Oliveira e Cristóvão de Aguiar d´Altero.
Em 1544, nomeou Brás Cubas capitão-mor e ouvidor da capitania e, contrariando ordenes do marido, autorizou, o acesso dos colonos ao planalto paulista, onde se encontravam terras mais férteis e um clima mais ameno do que no litoral.
Ana Pimentel providenciou o cultivo de laranja na capitania com o objetivo de combater o escorbuto, uma doença provocada pela falta de vitamina C que atacava os embarcados durante a travessia do Atlântico. É responsável também pela introdução do cultivo do arroz, do trigo e da criação de gado na região.
O papel administrativo de Ana Pimentel na capitania, por mais de uma década, foi reconhecido pelo sociólogo Gilberto Freire em seu discurso na Academia Pernambucana de Letras, em 11 de novembro de 1986.

 Também merece destaque dona Brites Mendes de Albuquerque, esposa de Duarte Coelho Pereira, donatário da capitania de Pernambuco. Em 1554, com a morte do marido e estando os dois filhos homens estudando em Portugal coube a dona Brites assumir o comando da capitania. Nesse período enfrentou às investidas dos indígenas hostis ao avanço dos portugueses, destruição dos engenhos e coordenou o trabalho de centenas de colonos e escravos até sua morte em 1584.

Luiza Grimaldi assumiu a Capitania do Espírito Santo em 1589, após a morte do marido Vasco Fernandes Coutinho Filho. Em 1592, organizou a defesa da baía da Vitória contra a invasão inglesa. Essas mulheres representavam o rei de Portugal na colônia, exerciam plena autoridade no campo judicial e administrativo para nomear funcionários e aplicar justiça 

Adriana de Holanda(c.1540-1640)Colonizadora de Pernambuco, juntamente com seu marido estabeleceu-se na região de Porto Calvo, hoje estado de Alagoas, fundando sete engenhos de cana-de-açúcar.
 Ana Barroso (séc. XVI). Na ocasião em que o governador-geral Mem de Sá distribuiu sesmarias para garantir o domínio português na baía do Rio de Janeiro, Ana Barroso recebeu terras numa região bastante valorizada, indicando ter sido uma colona de prestígio.
 Ana de Paiva (séc. XVI). Chegou ao Brasil na armada do primeiro governador-geral, Mem de Sá, juntamente com outras seis órfãs. O grupo recebeu a denominação de órfãs da rainha.
 Ana Roiz (séc. XVI). Denunciadas pela Inquisição e Expressões Religiosas- Cristã-nova de origem portuguesa, manteve vestígios de práticas do judaísmo por pura superstição, sendo condenada pelo Tribunal do Santo Ofício, a suplício e morte.
 Andresa Dias (séc. XVI). Denunciadas pela Inquisição e Expressões Religiosas. Vivia em Salvador (BA), quando o padre José de Anchieta profetizou que sua filha prematura morreria aos 11 anos, o que realmente aconteceu. Anos mais tarde estabeleceu-se com seu marido, proprietário de engenho de açúcar, no Rio de Janeiro.
 Antônia Fernandes, a Nóbrega (séc. XVI).  Denunciadas pela Inquisição e Expressões Religiosas. Portuguesa, foi condenada com a pena de degredo para o Brasil por prostituir a própria filha. Já na Bahia, foi novamente denunciada ao Tribunal do Santo Ofício por feitiçaria.
 Antônia Rodrigues (séc. XVI). Índia guaianá, filha do cacique Piqueroby, casou-se com o sertanista Antonio Rodrigues, SP,  prática comumente adotada para selar alianças entre colonos-lusos e chefes indígenas.
Estatua da Índia Bartira.
 Bartira (séc. XVI)- SP. Índia tupimiquim considerada uma das ""mães do povo brasileiro"". Filha do líder indígena Tibiriçá, uniu-se ao português João Ramalho, viabilizando o processo de colonização. Tiveram muitos filhos e filhas."
Beatriz Dias (séc. XVI). SP- Índia tupiniquim. Irmã de Bartira, também casou-se com português, ajudando no processo de união entre índios e portugueses.
Branca (séc. XVI). RJ - Índia temininó, que em guerra com os tamoios foi expulsa junto com seu povo, exilando-se na capitania do Espírito Santo.
Brígida (séc. XVI).  RJ - Índia que vivia na região de Cabo Frio (RJ), foi capturada para ser vendida em Portugal.
Catarina de Bittencourt (c.1580-?) RJ - Colonizadora do Rio de Janeiro, onde era proprietária de terras na região do rio Iguaçú.
Catarina Paraguaçu (c. 1503-1583) BA - Índia tupinambá da Bahia, casada com Diogo Alves Correia, o Caramurú. Junto a este teve papel decisivo na aliança entre índios e colonizadores, considerada uma das mães do povo brasileiro.
Felipa de Melo (séc. XVI). Portuguesa, veio para o Brasil (PE e MA) para se casar com Jerônimo de Albuquerque, que abandonara a índia Arco-Verde, com quem teve oito filhos, para unir-se à uma nobre.
Felipa de Souza (c.1556-?)BA. Condenada pela Inquisição por lesbianismo. Mesmo casada, ao ser denunciada e presa, confessou seus casos amorosos com várias mulheres. Foi punida, recebendo a pena de açoite público. Seu nome foi atribuído ao principal prêmio internacional de direitos humanos dos homossexuais, o ""Felipa de Souza Award"""
Francisca Luís (c. 1550-?) BA Vivia na Bahia, quando foi denunciada por manter um caso com outra portuguesa por 13 anos. Foi condenada pela Inquisição a penitências espirituais e pagamento das custas do processo.
Guimar Pisçara (c. 1557-?) BA - Portuguesa, vivia em Itaparica (BA), quando foi denunciada ao Tribunal da Inquisição por práticas lésbicas com uma escrava. Recebeu penitências espirituais.
Hilária Luís (sécs. XVI-XVII) – SP  Senhora de escravos e de terras na capitania de São Paulo. Em 1609, após a publicação da lei declarando a liberdade incondicional dos índios, tentou incorporá-los ao inventário de seu marido.
Leonor Soares (séc. XVI) BA Colonizadora da Bahia, nascida em Portugal, veio para o Brasil em 1550. O registro histórico de sua presença e de suas filhas é um dos mais antigos documentos referentes a mulheres portuguesas na colônia.
Iguaçu (séc. XVI) SP Índia tamoio, foi capturada e levada como escrava para as terras de Piratininga, no planalto paulista. Libertada pelos Tamoios, morreu lutando do lado dos franceses na batalha contra os colonizadores portugueses.
 Inês de Sousa (séc.XVI) Portuguesa, colonizadora da capitania do Rio de Janeiro, foi responsável pela defesa da cidade contra um ataque de corsários franceses.
Inês Monteiro de Alvarenga (c.1588-?) Colonizadora da capitania de São Paulo. Após a morte do marido, tomou as rédeas da família. Envolveu-se numa guerra secular com a família Camargo, motivada por crimes passionais.
Ingaí (?-1535) Índia caeté, do litoral pernambucano, lutou contra os portugueses que mataram seu futuro marido. Tentaram prendê-la e violentá-la mas conseguiu fugir suicidando-se no mato.
Isabel (séc. XVI) :Índia escrava, vivia no Recôncavo Baiano, foi queimada viva a mando de seu senhor por ter delatado seus casos amorosos à sua esposa.
Isabel Dias (séc.XVI) Foi a primeira comerciante legalmente estabelecida no Rio de Janeiro, no século XVI..
Isabel Gomes (séc. XVI) Colonizadora da Bahia, filha de mãe índia e do ouvidor Baltazar Leitão, foi denunciada ao Tribunal da Inquisição por bigamia, no séc. XVI.
Isabel Rodrigues (séc. XVI) Portuguesa, vivia em Salvador (BA), quando foi acusada pela inquisição de feitiçaria, tinha a alcunha de Isabel, A Boca Torta.
Isabel Soares (séc. XVI) Acusada pela inquisição de bigamia, em 1593, quando vivia em Salvador (BA).
Madalena Caramuru (séc. XVI) BA :Índia, é considerada a primeira mulher brasileira letrada.
Margarida da Costa (séc. XVI) Colonizadora natural de Portugal, foi interrogada pela Inquisição, por ter acolhido em seu engenho índios que preservavam seus ritos e cultos tupis.
Maria de Lucena (c.1563-?) PB Foi denunciada e processada por lesbianismo pela Inquisição no século XVI.
Maria do Espírito Santo Arco-Verde (séc. XVI) PE Índia caeté, filha do cacique da nação indígena que dominava a costa pernambucana. Salvou da morte o prisioneiro militar Jerônimo de Albuquerque, com quem mais tarde casou-se e teve vários filhos. A Princesa do Arco-Verde, como era chamada, é considerada uma das mães do povo brasileiro.
Maria Lourenço (séc. XVI) BA Portuguesa moradora de Salvador (BA), onde foi acusada pela Inquisição por lesbianismo,
Maria Ortiz (séc. XVI) Considerada heroína após resistir a um ataque holandês, na vila de Vitória, capitania do Espírito Santo, organizando um posto de defesa na ladeira do Pelourinho, que hoje leva o seu nome.
 Maria Rangel (séc. XVI) Portuguesa, vivia na Bahia onde foi inquirida pela Inquisição e confessou ao Santo Ofício ter tido romance com duas mulheres.
Maria Rosa (séc. XVI) Colonizadora, vivia na capitania de Pernambuco onde doou parte dos seus bens para criar o recolhimento, para moças, de N. S. da Conceição em Olinda.
Marquesa Ferreira (séc. XVI) Natural da capitania de São Vicente (SP) foi colonizadora do Rio de Janeiro. Após a morte de seu marido, por volta de 1574, herdou e tomou posse das sesmarias Iguaçu e Guaratiba, atual Baixada Fluminense.
Marta Fernandes (séc. XVI) Escrava, obrigada a se casar após engravidar do Padre Francisco Fernandes com que vivia amasiada. Refugiou-se no final do séc. XVI em Pernambuco, onde foi denunciada por bigamia e condenada ao Tribunal da Inquisição.
Mícia de Lemos (séc. XVI) Moradora de Salvador foi acusada pela Inquisição de lesbianismo, por ter sido amante de uma mulher.
Paula de Sequeira (c. 1551-?) Natural de Portugal, foi condenada pela Inquisição, acusada de possuir livros proibidos, porém acabou confessando seu caso amoroso com Felipa de Souza.
Potira (?-1567) Índia tamoio, filha do chefe indígena Aimberê, casou-se ainda menina com um francês. Morreu lutando ao lado do pai e do marido contra as tropas de Estácio de Sá, que tentavam expulsar os franceses da capitania do Rio de Janeiro.
Terebê (séc. XVI) Índia guainá, filha do poderoso chefe Tibiriçá do planalto de Piratininga (SP). Casou-se com um clérigo português, estratégia bastante utilizada para consolidar alianças entre os colonizadores e as diferentes nações indígenas.