terça-feira, 7 de maio de 2013

Inscrições abertas para o Programa Mulheres na Ciência

Inscrições abertas para o Programa Mulheres na Ciência

O Programa Mulheres na Ciência da L´ORÉAL, realizado em parceria com a Unesco e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), está com as inscrições abertas. Em sua oitava edição brasileira, a premiação tem por objetivo incentivar a presença da mulher na linha de frente do conhecimento e garantir visibilidade ao trabalho das pesquisadoras, além de oferecer condições favoráveis para a continuidade de projetos por meio do auxílio financeiro. As participantes têm até o dia 13 de maio para se inscrever no site.

Podem se inscrever no programa cientistas das áreas de Ciências Biomédicas, Biológicas e da Saúde, Ciências Físicas, Ciências Matemáticas e Ciências Químicas. Cada profissional vencedora receberá bolsa-auxílio no valor equivalente a US$ 20 mil. Lançado em 2006, o programa já beneficiou 47 jovens cientistas no país, distribuindo mais de R$ 1,9 milhão em bolsas-auxílio. O júri é presidido pelo Prof. Jacob Palis Jr., presidente da ABC, e conta com um especialista da Unesco, um da L´Oréal e oito pesquisadores, membros da Academia Brasileira de Ciên
cias.

Clique aqui e leia mais.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

CONHEÇA UM POUCO MAIS DA AMEC/BRV


A associação desenvolve o Projeto de uma horta comunitária que serve as associadas que participam do projeto. Na área da educação a associação implantou a Biblioteca Mulheres em Busca de Cidadania, um espaço de leitura com um pequeno acervo literário, mas de um valor inestimável que serve as associadas e já começa servir também a comunidade.

Outro projeto desenvolvido aos sábados é o Espaço Criança que atualmente atende a mais de 20 crianças que realizam atividades que envolvem formação de atitudes e construção de valores morais e espirituais. Além da parte intelectual e espiritual, também é trabalhado a parte emocional com atividades de relaxamento e brincadeiras. Os mesmos realizam leitura e assistem vídeos educativos.

Todo este trabalho é feito de forma gratuita, graças a pessoas que tem espírito voluntário e que não medem esforços para contribuir na construção de um mundo mais humano.
 
 Até alfabetização solidária já foi realizada, onde 03 mulheres aprenderam a ler e escrever o próprio nome. Parece pouco, mas, para elas, foi como se tivessem sido libertadas da prisão, da cegueira, estas foram algumas das palavras destas pessoas.
 
 A AMEC/BRV, realiza as seguintes comemorações: dia das mães, dia internacional da mulher, aniversariantes do trimestre, páscoa dia da criança e confraternização natalina. Associação de  Mulheres já participou do Conselho de  Segurança Alimentar, Conselho de Cidadania   e atualmente tem representantes junto ao Conselho dos  Direitos da Mulher

Mesmo enfrentando dificuldades financeiras a Associação de Mulheres do Bairro Rio desenvolve um bonito trabalho social


Mesmo enfrentando dificuldades financeiras a Associação de Mulheres do Bairro Rio desenvolve um bonito trabalho social

 

 A Associação de Mulheres em Busca Cidadania fundada em junho de 2002 por um grupo de mulheres em parceria com a Secretaria de  Assistência Social de Lucas do Rio Verde-MT e tem como meta principal  fortalecer a cidadania feminina e atualmente conta com cerca de 70 mulheres associadas, o que representa uma media de 70 famílias

São mulheres de um perfil sócio econômico baixo, na sua grande maioria arrimos de família, com históricos familiares de violência doméstica entre outras

.  

 Um dos objetivos da AMEC/BRV é promover a autonomia da mulher, combater a violência e a discriminação  e para isto tem procurado desenvolver trabalhos com os temas: violência doméstica e psicológica contra a mulher, direitos e saúde da mulher.

Desenvolve um projeto de arte-terapia (curso de bordado em fita  ponto cruz, pintura em tecido e aulas de violão oficina de bijuteria e  terapia comunitária.

A entidade busca oferecer curso de qualificação profissional e geração de renda familiar e já realizou cursos de pintura em tecido, aproveitamento da palha de milho na confecção de bonecas, confecção de lingirie ,fabricação caseira de produtos de limpeza. Todos estes cursos foram ministrados pelo SENAR em parceria com o Sindicato do Produtor Rural. Também foi realizado curso com dicas de maquiagem sobremesa gelada e confecção de doces e bolos. Também está sendo oferecido o curso de cabeleireira que acontece nas segundas e terças

A associação desenvolve o Projeto de uma horta comunitária que serve as associadas que participam do projeto. Na área da educação a associação implantou a Biblioteca Mulheres em Busca de Cidadania, um espaço de leitura com um pequeno acervo literário, mas de um valor inestimável que serve as associadas e já começa servir também a comunidade.

Outro projeto desenvolvido aos sábados é o Espaço Criança que atualmente atende a mais de 20 crianças que realizam atividades que envolvem formação de atitudes e construção de valores morais e espirituais. Além da parte intelectual e espiritual, também é trabalhado a parte emocional com atividades de relaxamento e brincadeiras. Os mesmos realizam leitura e assistem vídeos educativos.

Todo este trabalho é feito de forma gratuita, graças a pessoas que tem espírito voluntário e que não medem esforços para contribuir na construção de um mundo mais humano. Até alfabetização solidária já foi realizada, onde 03 mulheres aprenderam a ler e escrever o próprio nome. Parece pouco, mas, para elas, foi como se tivessem sido libertadas da prisão, da cegueira, estas foram algumas das palavras destas pessoas. A AMEC/BRV, realiza as seguintes comemorações: dia das mães, dia internacional da mulher, aniversariantes do trimestre, páscoa dia da criança e confraternização natalina. Associação de  Mulheres já participou do Conselho de  Segurança Alimentar, Conselho de Cidadania   e atualmente tem representantes junto ao Conselho dos  Direitos da Mulher

 

A entidade também atua junto ao Executivo no que refere-se a infraestrutura do Bairro, realizando parcerias com a Prefeitura para construção da Creche Irmãs Carmelitas, PSF I e II, Praça e Academia da terceira

 

domingo, 10 de março de 2013

Para o feminismo, o capitalismo não tem eco: seguimos em luta contra os desertos verdes, contra a mercantilização da vida!


por Cintia Carenho

Data: 08 março 2013
Marcha das Mulheres na Cúpula dos Povos, Rio de Janeiro/2012. Foto Cíntia Barenho/CEA
O Movimento Mundial pelas florestas tropicais (WRM) do Uruguai, parceiro de luta ecológica, lançou boletim alusivo a luta feminista do 8 de março. Cíntia Barenho colaborou com um artigo que reproduzimos abaixo. O boletim como todo está super recomendado! Acesse aqui os demais artigos! Além do Português ele pode ser lido em Espanhol, Inglês e Francês.
Para o feminismo, o capitalismo não tem eco: seguimos em luta contra os desertos verdes, contra a mercantilização da vida! 
por Cíntia Barenho*
Chegamos a mais um 8 de março, dia internacional de luta das mulheres, no qual nós, mulheres feministas, também lutamos contra a mercantilização da natureza! Mercantilização essa aprofundada pela expansão dos Desertos Verdes , que já estão sendo considerados uma transição para Economia Verde. Processo baseado em falsas soluções ecológicas para um sistema em crise, mas, que de fato visa oportunidades econômicas para integrar à natureza ao mercado.
A expansão dos Desertos Verdes não é uma realidade nova, mas que tem sido aquecida nos últimos anos, especialmente devido as políticas dos países, ditos desenvolvidos, em proibir fábricas e processos poluidores em seus territórios. Proíbem os processos, mas não proíbem o uso dos produtos produzidos por estes. Assim, as empresas buscam outros territórios favoráveis para instalação e/ou ampliação de seus processos industriais poluidores, nos quais a América do Sul tem sido uma das escolhas.
Em várias regiões do Brasil, as empresas de celulose e papel estão espalhando seus desertos verdes de eucaliptos. Em especial na Bahia, no Espírito Santo, no Maranhão, no Mato Grosso do Sul, no Piauí, no Rio Grande do Sul (RS), as empresas se apoderam dos territórios expulsando povos indígenas, quilombolas, camponeses e camponesas de suas terras. 
Atualmente o RS tem uma área de mais de 500 mil hectares de monoculturas de árvores exóticas e, segundo projeções, chegaria a cerca de um milhão de hectares de plantações de pinus, eucalipto e acácia até 2015. Os projetos, além de transformar o bioma Pampa em imensos maciços de eucalipto, previam a instalação de fábricas de celulose.
Entretanto, com o agravamento da crise econômica mundial, bem como com a sistemática luta e resistência local, os investimentos do setor de celulose e papel foram minguando no RS. As empresas que até então ressaltavam a importância e suas boas intenções com o desenvolvimento do RS, mostram sua verdadeira face.
A volta dos que não foram: os novos velhos investimentos voltam ao cenário do RS. A atual ofensiva papeleira é da empresa chilena CMPC (Companhia Manufatureira de Papeis e Cartões, mas que no RS chama-se Celulose Riograndense), na qual, anunciou a compra de 100 mil hectares monocultura de eucalipto e ampliação da fábrica de celulose de Guaíba, utilizando dinheiro público do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O anúncio foi saudado por parlamentares, meios de comunicação (comprometidos com seus anunciantes), como também pelo governo estadual . 
São festejados números e cifras, mas nada é esclarecido sobre o processo de licenciamento ambiental, sobre como o Zoneamento Ambiental para atividade de Silvicultura (ZAS) será/está sendo cumprido.
Nós mulheres dizemos não ao capitalismo verde!
Esse breve resumo se faz essencial para conhecermos, minimamente, com quem estamos lidando. A fluidez do capital é grande, a fluidez como o mercado se transmuta também. A chegada da Celulose Riograndense não é nada novo, mas sim mais um passo do processo de mercantilização do território gaúcho.
Para nós mulheres sistematicamente é negado a possibilidade de planejar e projetar o desenvolvimento local. Negado porque o sistema capitalista, que é patriarcal, impõe às mulheres um papel de incapacidade em decidir sobre sua própria vida, sobre sua soberania alimentar, energética, territorial. Para as mulheres espaço privado, para os homens o público.
No entanto, no RS, juntamente com outros movimentos, mulheres camponesas e feministas protagonizamos sistemática luta e resistência local contra a expansão dos Desertos Verdes. Essa resistência abalou as ideias do agronegócio, que achava que no RS haveria condições favoráveis ao seu pleno desenvolvimento. E diante dessa nova ofensiva, precisamos dizer não ao capitalismo verde, chamado falsamente de Economia Verde.
Economia Verde é a forma encontrada pelo sistema capitalista neo-liberal em mercantilizar a vida. Mesmo com a tentativa fracassada na Rio+20, de impor-se como “a agenda” para o próximo período, governos e empresas seguem cunhando essa falácia (vide o mais recente estudo da Organização Internacional do Trabalho ).
No caso dos desertos verdes se utiliza da falácia da preservação das florestas em detrimento da expansão de “florestas” plantadas. Utiliza-se um conceito falso de floresta, mascarando que a mesma é uma monocultura de árvores exóticas plantadas com a intenção de serem transformados, especialmente, em pasta de celulose.
Ao invés de regras para limitar os danos ecológicos e/ou mudanças no atual modelo de produção e consumo, a economia verde segue a lógica da compensação e da mercantilização. A compensação pressupõe que um processo poluidor pode ser desenvolvido a priori, desde que se indenize financeiramente o Estado. Já a mercantilização reforça tal princípio e consagra a necessidade de valorar a natureza, cunhando a ideia de que só tem valor que se pode comprar ou vender, negociar no mercado. Ou seja, que é preciso encontrar formas de dotações orçamentárias para se garantir um “fluxo estável” dos bens naturais (entendidos como meros recursos a nosso serviço).
Assim, esse modelo ilusório e destrutivo afeta diretamente as mulheres, principalmente as trabalhadoras rurais, devido a sua intensa relação com os bens naturais e a divisão sexual do trabalho doméstico. O trabalho de reprodução e de cuidados, de sustentabilidade da vida ainda é uma tarefa majoritariamente das mulheres. Logo, quanto mais o modelo concentra terras, dissemina agrotóxicos, desrespeita legislações ambientais, polui as águas, prioriza o trabalho produtivo para homens, maior é o impacto negativo sobre a vida das mulheres. Essa contabilidade é invisibilizada propositalmente.
Nesse modelo de agronegócio, promover economia verde com monoculturas de árvores exóticas é promover acumulação de capital sem qualquer perspectiva ecológica, consequentemente social. Vislumbra-se um mundo onde os elementos naturais e o trabalho das mulheres são inesgotáveis. E qualquer responsabilidade com a promoção de bem-estar deve ser subsidiada pelo Estado.
Mulheres em luta contra a mercantilização!
Assim para nós da Marcha Mundial das Mulheres, o dia 8 de março também é de luta contra a violência do capital sobre os territórios, consequentemente sobre nossos corpos, sobre a natureza.
Lutamos por um outro modelo, através da perspectiva da Economia feminista, defendemos a necessidade de um novo paradigma de sustentabilidade da vida. As mulheres criam cotidianamente alternativas concretas à economia dominante, articulando transformações aos modelos de produção, reprodução e consumo. Ou seja, nós mulheres já desenvolvemos soluções reais que passam pela promoção da Soberania Alimentar e Energética, pela Agroecologia, pela Economia Solidária; também pelo reconhecimento e valorização dos conhecimentos ecológicos tradicionais dos povos; pela defesa das florestas e da biodiversidade, dentre outros. A mudança de paradigma já está acontecendo, mas precisam que as políticas públicas estruturantes sejam reorientadas ao desenvolvimento dos povos e não do capital. 
Economia Verde é uma falsa solução! Economia feminista é a nossa solução!
Mudar o mundo para mudar a vida das mulheres!
* Cíntia Barenho, Coordenadora de Projetos do Centro de Estudos Ambientais (CEA) e militante da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), email: cintia.barenho@gmail.com
Fonte: WRM 

sábado, 9 de março de 2013

VENHA PARTICIPAR CONOSCO DO EVENTO: TODO DIA É DIA DA MULHER





MULHER, VENHA PARTICIPAR CONOSCO DO
EVENTO: TODO DIA É DIA DA MULHER
DIA 16/03/2013
HORÁRIO: 15:00 HS
LOCAL: CENTRO DE REFERÊNCIA DA MULHER
SUA PARTICIPAÇÃO  É FUNDAMENTAL


segunda-feira, 4 de março de 2013

CONVITE PARA O EVENTO TODO DIA É DIA DA MULHER que se realizará no dia 16/03/2013 na sede da AMEC/BRV com a seguinte programação :


  A AMEC/BRV Associação de Mulheres em Busca d e Cidadania do Bairro convida as mulheres para  participar do evento  TODO DIA É DIA DA MULHER  que se realizará   no dia 16/03/2013  na sede da AMEC/BRV  com a seguinte programação :

  ABERTURA:  15: h00min 
  ( Mensagem ,  Oração e Apresentação musical)

 15: 15 min  - Apresentação do vídeo:  Mulheres em Busca de cidadania.

 15 :h 20   Participação do CREAS com o tema  violência contra a Mulher. 
palestrante Dª  Marcele   (advogada  da Câmara Municipal)

15: h 50 min – Economia Solidária: Possibilidades/ Projetos / Recursos para a AMEC/BRV com   Elisângela A carneiro, representante da Educação no Campo-  SEDE/SEDUC – MT

 16 h e 20 min- Encerramento: Mensagem da Vereadora Cleusa de Marcos (PT)

  16;h 30 -Dinâmica de Grupo e lanche   

    
          Atenciosamente:

                                           ­­­­­­­­­­­­­­_______________

                                              Joice da Costa Agaravato.

                                             Presidente da AMEC/BR.        
                                    Lucas do Rio Verde MT,  04  de março 2012.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

24 de fevereiro é a data da conquista do voto feminino



José Eustáquio Diniz Alves[1]

“…  Já vejo as duas, legislativamente,
executivamente,
a sorte das mulheres resgatando.
As amadas-escravas se libertam
do jugo imemorial,
perdoam, confraternizam, viram gente
igual a nós, no mundo-irmão…”

Com estes versos, Carlos Drummond de Andrade saudou as “duas mineirinhas” – Mietta Santiago e Ivone Guimarães – que conquistaram, por sentença judicial, o direito de voto e abalaram os alicerces da Minas tradicional, ainda na década de 1920.

A  sorte das mineiras e brasileiras começou a mudar no dia 24 de fevereiro de 1932. Elas conquistaram o direito de voto no bojo da luta sufragista e da revolução de 1930, pois tal conquista seria impossível durante a patriarcal e rural República Velha. Na Constituinte de 1891, o voto feminino foi negado sob o argumento de que seria “um estímulo ao fim das famílias”. Contudo, no alvorecer do século XX, novos ventos sopravam da Europa e dos Estados Unidos. O Brasil, que foi o último país a eliminar a escravidão oficial, não poderia ser o último a negar cidadania às “amadas-escravas”.

Há 81 anos, as mulheres brasileiras conquistaram o direito de participar do “mundo-irmão”. Porém, foi uma longa luta até se eleger a primeira mulher Presidenta da República. Mesmo assim, o Brasil continua sendo um país com baixíssima participação política feminina nos diversos níveis de representação parlamentar. A sociedade brasileira mudou e houve um contínuo processo de despatriarcalização do país. Mas ainda falta muito para o efetivo empoderamento das mulheres e a plena equidade de gênero.

O dia 24 de fevereiro é a data oficial para se lembrar e comemora a conquista do voto feminino. Neste ano de 2013, a novidade sobre o tema é o lançamento do livro Mulheres nas eleições 2010, que busca ser uma fonte de referência para a análise das desigualdades de gênero na política brasileira.

Conforme material de divulgação da 1ª edição, o livro Mulheres nas eleições 2010 reúne artigos de renomadas/os pesquisadoras/es da área de gênero, ciências sociais e ciência política, que fizeram parte do Consórcio Bertha Lutz, vencedor do Edital Público, lançado em 25 de fevereiro de 2010, pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.

O trabalho desenvolvido pelo Consórcio Bertha Lutz se transformou em uma experiência pioneira, especialmente porque as eleições gerais de 2010 foram as mais femininas da história do Brasil. Do total de nove candidatos à Presidência da República, as duas mulheres que disputaram as eleições, no primeiro turno, obtiveram 2/3 dos votos (67%). A primeira mulher eleita presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, alcançou 56% dos votos válidos, no segundo turno.

Os pesquisadores e o público em geral podem encontrar no livro As mulheres nas eleições 2010análises referentes às preferências do eleitorado em 2010, sobre as diferenças sociais e de gênero nas intenções de voto, sobre as tendências do conservadorismo político e do tradicionalismo de gênero, abordagens do panorama geral das candidaturas e dos resultados eleitorais nos diversos níveis de representação, assim como estudos das estratégias partidárias e dos mecanismos de financiamento das campanhas e das desigualdades de gênero no acesso aos recursos materiais e imateriais de campanha.

Foi analisada também a participação feminina no horário de propaganda gratuito e realizado um monitoramento da mídia jornalistica em relação à cobertura da participação das mulheres nas eleições gerais de 2010. A seguir o sumário do livro:

 “Mulheres nas eleições 2010”
José Eustáquio Diniz Alves
 Céli Regina Jardim Pinto
Fátima Jordão
(Organizadore
Fonte:A Vida ComoMulherhttp://professoramariadalva.blogspot.com.br/2013/02/24-de-fevereiro-e-data-da-conquista-do.html

domingo, 17 de fevereiro de 2013

8 de março de 2013 - Mulheres em Luta contra o Capitalismo e o Patriarcado Por Autonomia, Igualdade , Liberdade e pelo fim da violência.


Por Autonomia, Igualdade , Liberdade e pelo fim da violência.


 Fórum Estadual de Mulheres do Rio Grande do Sul
Convida para a 
CAMINHADA UNIFICADA DE MULHERES DO RS

 

Mulheres em luta contra o Capitalismo e o Patriarcado !!!!

Por Autonomia, Igualdade , Liberdade e pelo fim da violência.
 

Programação:

Concentração para a caminhada: Largo Glênio Peres

Hora: a partir das 16h e saída às 17h em direção á praça da Matriz.

 Atos:

1.    Durante a concentração – UBM, MMM, Mulheres PT, CUT, CEDM,

2.    Esquina Democrática – LBL, COMDIM PoA, Fetrafi, CTB, Ponto Final

3.    Praça da Matriz – Ato de Encerramento com uma fala do Fórum Estadual de Mulheres do RS

 Durante toda a caminhada as organizações do Fórum Estadual assim como as delegações do interior,  terão direito a falas.

A organização da Caminhada será em Alas Temáticas - podem existir tantas alas quanto houver necessidade, em função das demandas dos movimentos.


Divisão das Alas Temáticas:

-por um mundo sem violência (Lei Maria da Penha, DEAMs, Centro de Referências) Responsável: Campanha Ponto Final –cor verde

- por soberania alimentar e energética(Reforma Agrária, Licença maternidade de 6 meses, contra a violência no campo e na floresta) Responsável: Fetrafi e outros movimentos rurais – cor a definir

-por um mundo livre do capitalismo (por autonomia econômica, igualdade salarial no trabalho, creche, licença de 6 meses e estabilidade, contra a violência no trabalho e na família) -cor vermelha - responsável CUT

-pelo fim do patriarcado, do machismo, do racismo, da lesbofobia e por um Estado Laico. 
(cor laranja) responsáveis Marcha Mundial das Mulheres, LBL
- por políticas públicas emancipatórias - creche, educação não sexista e não discriminatória, saúde integral das mulheres, segurança, economia solidária com autonomia econômica, moradia digna. UBM e Imama – cor rosa choc e magenta

por reforma política com igualdade para as mulheres -responsáveis COMDIM Porto Alegre e Mulheres PT – cor roxa e lilás

por uma mídia não machista epela democratização dos meios de comunicação – Sindicato das jornalistas cor azul

Ação Política:

Construiremos a Carta das Mulheres com nossa plataforma feminista, sendo que cada esfera pública terá as reivindicações que tem a ver com sua especialidade.

Carta das Mulheres será entregue em data anterior a todos os poderes, e será assinada por todas as entidades que participaram da  organização, sendo que:

Prefeitura de Porto Alegre e Câmara de Vereadoresresponsável COMDIM de Porto Alegre

Governo do Estado - CEDM

Assembléia Legislativa - responsável MMM .......

Ministério Público e Judiciário - responsáveis CUT e Sintrajufe ......

 
A Carta será assinada pelo Fórum Estadual de Mulheres - também teremos uma Carta direcionada ao INSS (pauta das mulheres da agricultura familiar).

Faremos a entrega na Assembléia Legislativa, Ministério Público e Judiciário antes da caminhada (pode ser em data anterior ou na parte da manhã).

 
Sobre Caminhada:

- Teremos um caminhão de som

- A Faixa de abertura será assinada e confecionada pelo Fórum Estadual de Mulheres RS

Faixas das alas - as entidades ficam responsáveis pelas faixas de cada ala
Não haverá panfletos ou cartazes do Fórum Estadual - apenas divulgação virtual pelas redes sociais da caminhada e da Carta das Mulheres
- Cada organização poderá fazer seu próprio material, sendo que distribuiremos durante a caminhada o conteúdo político da Carta das Mulheres, assinada pelo Fórum Estadual

orienta-se que as organizações levem duas bandeiras ou estandartes para dar visibilidade nos caminhões.

- vamos usar toda a nossa criatividade e levar nossos pitulitos, estandartes, bandeiras e cartazes para dar nosso recado


Mobilização:Não temos uma meta em número de participantes, mas vamos buscar fazer uma caminhada massiva, com um número impactante de mulheres na capital, buscando todos os movimentos sociais, que dialoguem com nossa Carta das Mulheres.
Para isto, é fundamental estamos desde agora, todas as organizações, responsáveis pela mobilização das mulheres do interior do Estado. Já temos a confirmação de alguns municípios. 
Como não temos recursos financeiros, é muito importante que a união das organizações possa viabilizar os ônibus para a vinda das mulheres, assim como a ocupação compartilhada dos ônibus.
fonte: Mulheres em movimento mudam o mundo

O anticoncepcional e a vida das mulheres, por Raquel Duarte


por Raquel Duarte*


No início deste mês, nós da MMM/Caxias do Sul fomos surpreendidas com uma notícia que nos deixou muito tristes e indignadas. Uma companheira feminista contraiu trombose no braço, provavelmente pelo uso do anticoncepcional Diane 35. Confira a aqui a reportagem:http://www.folhadecaxias.com.br/noticia/Os+riscos+de+uma+pilula+ainda+aceita+aqui/3100
Ficamos tristes pelo estado de saúde da nossa companheira (que recebeu alta e se recupera bem!) e indignadas por ver mais uma consequência desta sociedade capitalista e patriarcal que tem o lucro com principal objetivo, sem se preocupar com a vida das pessoas. 

Após muitos anos de comercialização desta pílula anticoncepcional em todo o mundo, foi preciso a morte de diversas mulheres, e outras centenas de casos de trombose para que finalmente um país resolvesse ir mais a fundo na discussão sobre os reais riscos do uso desse tipo de tratamento de reposição hormonal.  
E olha que esse tema não é nenhuma novidade, inclusive, nas ‘bulas’ de praticamente todos os anticoncepcionais constam o alerta referente ao risco de trombose arterial ou venosa. Outra informação que consta nas bulas é referente ao perigo de fumar e tomar o anticoncepcional. 

Aí fica um questionamento: como pode a indústria farmacêutica não ter evoluído nesse sentido, de aprimorar os anticoncepcionais, de criar outros métodos seguros de prevenção da gravidez? E mais, por que são as mulheres que devem controlar sua fertilidade com anticoncepcionais que alteram totalmente seus hormônios e enfrentar os efeitos colaterais e os riscos de saúde?
Todos sabem que fumar faz mal à saúde, mas para as mulheres pode ser mortal. E não por complicações ligadas ao pulmão e respiração como se espera. E sim, por tentar se prevenir e não engravidar, tomando anticoncepcionais (método mais recomendado por todos/as os/as ginecologistas além da camisinha que também previne doenças).

Foi proibida na França a venda do Diane 35, e provavelmente outros países siga o mesmo exemplo. Mas de que adianta a proibição deste em específico se vários outros contêm os mesmos componentes que causam riscos à saúde da mulher? De nada adianta. O que precisamos é de uma transformação na medicina e na indústria farmacêutica. Precisamos é de mais investimentos em pesquisas referente à saúde da mulher, para que produtos em que haja a mera suspeita de riscos de vida seja de imediato proibida a comercialização.
Enquanto isso, a nós mulheres resta apenas fazer um opção: fumar, tomar anticoncepcional, contar só com a camisinha, engravidar??? Afinal, se a tarefa do cuidado e da educação já é uma tarefa culturalmente imposta às mulheres, a tarefa da prevenção da gravidez seria de quem, não é?

Para entender melhor sobre o tema dos anticoncepcionais, leia o texto“O Diane 35 e nossas escolhas” de autoria da companheira Ana Cristina Pimental, no blog da Marcha Mundial das Mulheres - Feminismo 2.0 até que todas sejamos livres:http://marchamulheres.wordpress.com/2013/02/15/o-diane-35-e-nossas-escolhas/

* Raquel C. P. Duarte – advogada e militante da Marcha Mundial das Mulheres/

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Mesmo enfrentando dificuldades financeiras a Associação de Mulheres do Bairro Rio vem desenvolve um bonito trabalho social

 
 
 
Um dos objtivos da AMEC/BRV é combater a violência e a discriminação contra a mulher e tem procurado desenvolver trabalhos com os temas: violência doméstica e psicológica contra a mulher, direitos e saúde da mulher.
Desenvolve um projeto de arte-terapia (curso de bordado em fita, ponto russo, ponto cruz, pintura em tecido e aulas de violão.e terapia comunitária.
A entidade busca oferecer curso de qualificação profissional e geração de renda familiar e já realizou cursos de pintura em tecido, aproveitamento da palha de milho na confecção de bonecas, confecção de lingirie ,fabricação caseira de produtos de limpeza. Todos estes cursos foram ministrados pelo SENAR em parceria com o Sindicato do Produtor Rural. Também foi realizado curso com dicas de maquiagem sobremesa gelada e confecção de doces e bolos. Também está sendo oferecido o curso de cabeleireira que acontece nas segundas e terças
A associação desenvolve o Projeto de uma horta comunitária que serve as associadas que participam do projeto. Na área da educação a associação implantou a Biblioteca Mulheres em Busca de Cidadania, um espaço de leitura com um pequeno acervo literário, mas de um valor inestimável que serve as associadas e já começa servir também a comunidade.
Outro projeto desenvolvido aos sábados é o Espaço Criança que atualmente atende a mais de 20 crianças que realizam atividades que envolvem formação de atitudes e construção de valores morais e espirituais. Além da parte intelectual e espiritual, também é trabalhado a parte emocional com atividades de relaxamento e brincadeiras. Os mesmos realizam leitura e assistem vídeos educativos.
Todo este trabalho é feito de forma gratuita, graças a pessoas que tem espírito voluntário e que não medem esforços para contribuir na construção de um mundo mais humano. Até alfabetização solidária já foi realizada, onde 03 mulheres aprenderam a ler e escrever o próprio nome. Parece pouco, mas, para elas, foi como se tivessem sido libertadas da prisão, da cegueira, estas foram algumas das palavras destas pessoas. A AMEC/BRV, realiza as seguintes comemorações: dia das mães, dia internacional da mulher, aniversariantes do trimestre, páscoa dia da criança e confraternização natalina.
A entidade também atua junto ao Executivo no que refere-se a infraestrutura do Bairro, realizando parcerias com a Prefeitura para construção da Creche Irmãs Carmelitas, PSF I e II, Praça e Academia da terceira Idade.

Mesmo enfrentando dificuldades financeiras a AMEC vem realizando um bonito trabalho social



 
    Conheça um pouco mais sobre a AMEC/BRV

Um dos objtivos da AMEC/BRV é combater a violência e a discriminação contra a mulher e tem procurado desenvolver trabalhos com os temas: violência  doméstica e psicológica contra a mulher, direitos e saúde da mulher.
Desenvolve um projeto de arte-terapia (curso de bordado em fita, ponto russo, ponto cruz, pintura em tecido e aulas de violão.e terapia comunitária.
  A entidade busca oferecer curso de qualificação profissional e geração de renda familiar e já  realizou cursos de pintura em tecido, aproveitamento da palha de milho na confecção de bonecas, confecção de lingirie ,fabricação caseira de produtos de limpeza.  Todos estes cursos foram ministrados pelo SENAR em parceria com o Sindicato do Produtor Rural. Também foi realizado curso com  dicas de maquiagem  sobremesa gelada e confecção de doces e bolos. Também está sendo oferecido o curso de cabeleireira que acontece nas segundas e terças
 A associação desenvolve o Projeto de uma horta comunitária que serve as associadas que participam do projeto. Na área da educação a associação implantou a Biblioteca Mulheres em Busca de Cidadania, um espaço de leitura com um pequeno acervo literário, mas de um valor inestimável que serve as associadas e já começa servir também a comunidade.
 Outro projeto desenvolvido aos sábados é o Espaço Criança que atualmente atende a mais de 20 crianças que realizam atividades que envolvem formação de atitudes e construção de valores morais e espirituais.  Além da parte intelectual e espiritual, também é trabalhado a parte emocional com atividades de relaxamento e brincadeiras. Os mesmos realizam leitura e assistem vídeos educativos.
 Todo este trabalho é feito de forma gratuita, graças a pessoas que tem espírito voluntário e que não medem esforços para contribuir na construção de um mundo mais humano. Até alfabetização solidária já foi realizada, onde 03 mulheres aprenderam a ler e escrever o próprio nome. Parece pouco, mas, para elas, foi como se tivessem sido libertadas da prisão, da cegueira, estas foram algumas das palavras destas pessoas.    A AMEC/BRV, realiza as seguintes  comemorações: dia das mães, dia internacional da mulher, aniversariantes do trimestre, páscoa dia da criança e confraternização natalina.
    A  entidade também atua junto ao Executivo no que refere-se a infraestrutura do Bairro, realizando parcerias com a Prefeitura para construção da Creche Irmãs Carmelitas, PSF I e II, Praça e Academia da terceira Idade.